É RETROCESSO DEMAIS

É Retrocesso

O presidente Lula governa pelo retrovisor. Só olha o passado. Começou bem seu primeiro governo, quando o ministro da Fazenda era Antônio Palocci e a equipe econômica era sólida, liderada pelo professor Marcos Lisboa, para mim, um dos mais capazes economistas deste país. E o presidente do Banco Central, por oito anos, foi Henrique Meirelles.

Tanto quanto o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Lula respeitou a autonomia do Banco Central. Foram 16 anos de amadurecimento econômico para o Brasil, de garantia de decisões técnicas e não políticas e de fortalecimento de uma instituição-chave para a consolidação de uma economia recém-saída de uma hiperinflação derrotada pelo Pano Real concebido por Fernando Henrique Cardoso e sua equipe de economistas, que estudaram diversas hiperinflações mundo afora e planos heterodoxos que não poderiam mesmo dar certo. Os fracassos do Plano Austral argentino, do Plano Cruzado, do Plano Collor, por exemplo, serviram de alerta, para que se pudesse compor o acerto brilhante do Real.

O projeto, no Senado, é de minha autoria. Ele e mais cinco que, se aprovados, representariam a atualização da ordem econômica brasileira. O PT não permitiu a aprovação de nenhum, a começar pelo que garantia a autonomia do Banco Central.

Com a eleição do ex-vereador, recém-eleito senador (2019), Plínio Valério, ofereci-lhe o projeto sobre o Banco Central e ele imediatamente aceitou e apresentou o projeto.

Falei com o Ministro Paulo Guedes e ele, bastante feliz, me declarou que iria solicitar a mobilização da bancada governista, no sentido da aprovação da matéria. Cumpriu com a palavra empenhada e o projeto virou lei.

O mercado recebeu com euforia um instrumento que, até virar paisagem, acrescentaria cerca de 0,5% positivos ao PIB que, se fosse de 2%, subiria para 2,5%, para exemplificar. Afora a imagem de maturidade econômica, institucional e política. Juros não mais seriam rebaixados porque os governantes confundiam câmbio, inflação e responsabilidade fiscal, em rasgos de uma falsa “bondade”, extremamente irresponsável. A autonomia do Banco Central trouxe garantia de competência, equilíbrio e probidade para o Banco Central. E acabou com a demagogia nos juros.

As Agências Reguladoras devem ser independentes do presidente. Foram feitas para, sem constrangimentos, cuidarem de empresas privatizadas e concessões onerosas. Outro dia um militante do MST não foi nomeado diretor da Petrobras? Por que não torná-lo Presidente do Banco Central, então? Por que não distribuir as agências reguladoras entre apaniguados do governo que sejam completamente submissos?

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, com mais dois anos de mandato pela frente, é competente e correto economista. Hoje, não há mais “patotinhas” no Banco Central, porque os mandatos dos seus dirigentes não coincidem entre eles e nem com o do Presidente da República.

Presidente Lula, volte ao bom senso do seu primeiro mandato, do início até antes da eclosão do escândalo da compra de parlamentares, que a imprensa e a sociedade apelidaram de “mensalão”.

A autonomia do Banco Central significou avanço operacional e civilizatório. Não jogue no lixo a credibilidade externa e interna de sua gestão. Não insista no erro. Não se perca no caminho da História.

BRASIL TEM DE CONHECER RELAÇÃO ENTRE ZONA FRANCA E FLORESTA

As indústrias de concentrados instaladas em Manaus, são isentas de IPI. Mas quando vendem para os engarrafadores de bebidas geram neles crédito de IPI, atualmente 8%. No passado, todas as engarrafadoras foram autuadas pela Receita Federal por utilizarem esses créditos. Acontece que, há três anos, o STF estabeleceu que esse crédito está correto. Que não é irregular obtê-los. A questão agora é: isso vale a partir da decisão do STF ou envolve o passado? Essa questão está no Judiciário. Entendo que não impactará a AMBEV, pois existe, presentemente, a decisão do STF.

É preciso mais entendimento sobre o Polo Industrial da Zona Franca de Manaus, que preserva 95% da cobertura florestal no território amazonense.

Não ajuda o preconceito que prejudica o Polo industrial da Zona Franca de Manaus. Deveriam arregalar os olhos, isto sim, para a imoralidade que rodeia o rombo de R$43 bilhões nas Americanas e perceberem que negocistas despudorados e seus parlamentares de estimação estão sonhando com dinheiro público cobrindo rombo privado. Delito está aí e não na Zona Franca.

Música Naquela Mesa – Nelson Gonçalves

Presto minha carinhosa homenagem ao saudoso amigo Maurício Barreto, o Barretão, como eu chamava, que foi meu companheiro de Muda Amazonas, e ao querido amigo deputado Wilker Barreto, sua mãe Dona Leni e seus irmãos Wilame e Adriano Barreto. Um ano de saudades!

Continue lendo...

DINHEIRO PÚBLICO NÃO!

A ligação do ilustre advogado Cristiano Zanin, que já advogou em favor do presidente Lula, com as lojas Americanas é profissional. Apenas alerto para o fato de que me parece estar em gestação um projeto que repete o tradicional vício brasileiro de resolver crises privadas com dinheiro público. Sempre alegando ser medida para conter o desemprego.

Entendo que o justo é a rede de lojas ser absorvida por outra empresa. E que o negócio seja feito sob a orientação das autoridades competentes na matéria de fraudes, falências etc, sem envolver nenhum centavo de dinheiro público.

Deve ser investigada a possibilidade da fraude, deve ser ouvido o sr. Jorge Paulo Lemann e não é para dar ouvidos a uma possível bancada parlamentar ligada, pelo lado dos sócios, a esse tema. A cantilena certamente seria a “proteção de empregos”, no fito de conseguir, pela pressão ao governo, a entrada descabida de dinheiro público num assunto em que seria injusto lançar mão de dinheiro público, para cobrir rombos privados.

Dinheiro público é para investir em educação, saúde, transporte, infraestrutura, empreendedorismo, pagar em dia os servidores. Nunca para ser envolvido em falências e fraudes, como no caso das Amaricanas. Em falência, muito menos, marcada por suspeita de fraudes como é o caso das Americanas, que já causou grandes prejuízos aos investidores no mercado.

Fraude nas Americanas

A companhia é controlada pelo fundo de Private Equity 3G Capital. O homem mais rico do Brasil, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, são acionistas de referência da empresa. São três dos cinco fundadores da 3G Capital.

Em agosto de 2022, as Americanas anunciaram Sérgio Rial (antigo CEO do Santander, bem afinado c Lemann, um dos maiores acionistas desse banco no Brasil) como novo CEO das Americanas.

O anúncio gerou uma valorização das ações, que atingiu cerca de 61%, com papéis sendo negociados acima de R$21,00.

No mês seguinte, em setembro, diretores da empresa venderam aproximadamente R$241 milhões em ações da empresa, em movimento aparentemente contrário à ideia de que a companhia se recuperaria das perdas de cerca de 70%, acumuladas no ano.

Inicialmente foi divulgado pela imprensa que os sócios da 3G, notadamente os acionistas de referência das Americanas, seriam os responsáveis pelas vendas.

Em seguida, a informação foi “atualizada” para dizer que a responsabilidade pela operação era dos diretores, e não dos sócios de referência que, através da 3G Capital, divulgaram nota afirmando desconhecer qualquer tipo de operação suspeita.

A CVM, em boa decisão, abriu processo para apurar o uso de informação privilegiada.

A Americanas vinha realizando sucessivas operações de Forfait (risco sacado), que é uma operação triangular entre o adquirente, o fornecedor e o banco. Eis a razão de certos bancos serem credores da companhia.

Afinal, eles faziam o pagamento dos fornecedores das Americanas. E esse valor, estranhamente, não vinha sendo colocado no balanço.

DAÍ O ROMBO.

Há perguntas não respondidas e isso não pode ficar no vazio.

Vamos às indagações essenciais: os acionistas de referência sabiam do rombo? Sérgio Rial foi feito CEO para gerar percepção positiva e uma eventual valorização artificial das ações? Intenção dolosa? Houve uso de informações privilegiadas, obviamente antes da venda de R$241 milhões em ações?

O patrimônio pessoal dos sócios da 3G responderá pelos 43 bilhões em dívidas das Americanas, dos quais R$35,6 bilhões são com instituições financeiras responsáveis pelas Operações de Forfait?

Corre à boca miúda que haveria um grupo de parlamentares, supostamente ligado a Lemann, que agiria em dois planos:
a) defender auxílio emergencial às Americanas, usando a ideia de que empregos seriam perdidos;
b) buscar convencer o governo federal a usar dinheiro público na suposta proteção aos empregos.

Falácia pura. Quem assumir as Americanas, certamente, saberá valorizar a experiência dos atuais funcionários.

E Lemann e seus sócios sabem que não existe nada mais anticapitalista do que usar dinheiro público em situações fraudulentas assim.

E todos sabemos que as pessoa mais pobres precisam do dinheiro do país. BILIONÁRIOS E MILIONÁRIOS, NÃO!

Inverdades e fake news

As pessoas das inverdades e das fake news gostam de tentar fazer as outras, as corretas, parecerem com elas. Comigo não pega mesmo! Vamos aos fatos: li que uma ONG teria denunciado a triste desnutrição dos Yanomamis.

Logo surgiu uma denúncia afirmando que essa ONG teria desviado R$33 milhões. Fato grave, se confirmado! E imediatamente cobrei, via twitter, investigação séria que definisse se procedia. Se confirmado, seria mais um crime contra indígenas.

Não acusei, não afirmei. Pedi, como cidadão que sempre lutou pela causa indígena, pura e simplesmente uma investigação. E as respostas vieram inocentando a referida ONG. Para mim, o assunto terminou aí. As pessoas da mentira, seguindo suas próprias distorções psicológicas, tentaram atropelar a verdade, pois são especializados em notícias fake.

Há ONGs corretas e outras nem tanto. Nada mais legítimo do que cobrar a verdade, como fiz. Exigi a investigação porque queria transparência e clareza. Por mim, assunto encerrado, especificamente, em relação a essa ONG. Roubar dinheiro de índios é crime hediondo na minha cabeça.

As pessoas da mentira sabem que eu tinha razão quando ajudei a investigar o lamacento mensalão no governo Lula. Assim como não me conformei com o rombo/roubo de quase R$1 trilhão no episódio mais que triste do chamado “petrolão” Os assaltos ao dinheiro público no mensalão inexistiram? É falsidade me referir a eles com indignação e nojo?

Lula é o homem que nunca sabe de nada e que, pressionado pelo então juiz Sérgio Moro, chegou ao cume do cinismo, tentando fugir de suas responsabilidades e jogando a “culpa” numa pessoa decente e inocente que já não mais está conosco. Foi talvez o ato mais amoral que já vi em toda minha vida. Os cães ladram e a caravana passa. Pronto para a luta, como sempre foi o meu destino.

Populismo econômico inimigo do Brasil

O presidente Lula não quer reformas, diz que não cuida de ajuste fiscal porque opta por cuidar das pessoas, pratica o danoso populismo econômico. Certamente vai se reunir com seu “contemporâneo” Perón e depois irão juntos a um festival de twist misturado com samba-canção.

Populismo jamais permitirá que Brasil se desenvolva plenamente. A “bondade” do populismo é tão perversa quanto a perversidade mais degenerada. Não constrói; destrói. Nada é estrutural e nem duradouro. Preocupação de populista é transformar o povo em clientela eleitoral.

Populismo usa sindicatos sempre com a cabeça nos anos 50 do século XX. São entes que ajudam no processo decisório, deixando de lado todo o restante da sociedade. Populismo quer distância de Banco Central autônomo. Endeusa figuras que o destino usa pra testar se somos, ou não, capazes de desenvolver o país. É o reino de nulidades, não raro, corruptas.

Populismo é a ditadura que não se completou. E ditadura é o modelo de populismo que passa a contar com muita força para exterminar adversários, cercear a liberdade de imprensa e destruir a democracia. Ditadura é o populismo efetivado, imposto e com pretensões à eternidade.

Populismo apóia fartura de dinheiro público nas mãos de algum “guia genial” do povo. Já vimos tantos! Aqui e alhures! Populista distribui aos pobres um mínimo do dinheiro tomado desses mesmos deserdados.

Populismo é dinossauro que ainda existe no Brasil, em Cuba, na narco-Nicarágua de Daniel Ortega, na opressão genocida do Sudão. Eis aí os tiranossauros Maduro e o falecido Chávez. Tiranos e dinossauros. Populista apóia ditaduras e as inveja. Populista quer “subir na vida”. Quer ser ditador também.

Populismo é desprezo ao povo, travestido de progressista. Populista ama regular, leia-se censurar, a imprensa, os discursos, as opiniões. Populismo é um aleijão moral da América Latina e de outros cantos do planeta. Não renuncia, como fez o confuso Jânio Quadros porque, fora do poder, fica longe da máquina pública.

Populista confunde liderança com suborno. Emprestar R$600 milhões à Argentina em hiperinflação, seria condenar mais brasileiros à fome. Populista não escolhe assessoria por mérito, mas pelo Índice de Bajulação ao Chefe, o “IBC”.

É câncer que maltrata pessoas incautas, como no Brasil dos espertalhões.

AMAZÔNIA (I)

A questão indígena é tratada sem seriedade pela maioria dos políticos brasileiros. Muitos olham os índios com preconceito e desprezo. Outros ficam na retórica. Consideram que a enganação é boa “cabo eleitoral”.

Poucos sentem solidariedade verdadeira, mas não conhecem os meios de influenciar os rumos da luta.

Uma minoria faz dessa uma bandeira genuína e aborda corretamente o tema. Visitar um aldeamento, tirar fotos, abraçar, colocar um cocar, agrada até parte da mídia internacional. Sair da visita e depois não providenciar o que os indígenas precisam é corriqueiro, infelizmente. Missão cumprida, pergunto eu? Sorrisos fáceis, falsa reverência aos tuxauas… e até um dia!

É preciso entender que herdamos uma cultura de mais de 2 mil anos. Se pensamos em explorar, sustentavelmente, a floresta, os rios, a biodiversidade mais rica do planeta, temos de investir forte em ciência, prestigiando o Museu Goeldi, em Belém, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em Manaus, e todos os bons centros de pesquisa da região. Criar, enfim, condições efetivas de apressar a coleta das folhas escolhidas para criar fármacos revolucionários e riquezas trilionárias, impedindo o desmatamento ilegal a todo preço, expulsando o garimpo, que polui rios, assassina índios e se apropria de suas terras.

Manter as ávores em pé. De pouco valem deitadas. Em pé, geram perfumes caros e raros, remédios que revolucionarão os conhecimentos médicos atuais.

Agir com respeito é cuidar a sério da saúde indígena, como fez o ex-Ministro da Saúde, José Serra. Tocar medidas básicas de saneamento. Ter um posto de Saúde em cada comunidade. Colocar luz solar. Fazer funcionar a educação bilíngue. Construir escolas de verdade. Respeitar os costumes ancestrais indígenas. Dotar as comunidades de barcos seguros e velozes. Combater a grilagem a ferro e fogo.

É, sobretudo, compreender que a parceria necessária para a exploração da biodiversidade, é a junção de índios e ribeirinhos com PHDs da ciência.

Os primeiros conhecem cada palmo de planta, árvore e folhas da floresta. Os cientistas saberão o que fazer com isso, pelo que já estudaram e pelo que aprenderão com índios e ribeirinhos.

Na verdade, o cientista não tem dificuldade de entrar sozinho na floresta. Mas dela nunca saberia sair são e salvo.

LUTA MARAJOARA

Gostei de experimentar a Luta Marajoara, em Soure, ilha de Marajó. Adversário mais forte, pesado e novo. 33 anos ele e 52 eu. Propus luta, valendo em pé e no solo, até um desistir. Ele não quis. Pena! Tenho a honra de ter despertado a juventude de Manaus para o Jiu-Jitsu, após enfrentar e derrotar o Nilsão, de 108 kg, e algumas vezes campeão brasileiro universitário de judô. Muita gente viu e ninguém acreditava em mim. Depois, mestres Reyson Gracie e Osvaldo Alves fizeram trabalho profundo de organização e consolidação. Hoje, Manaus é potência mundial e tem o melhor lutador brasileiro, o Mika Galvão.

Minha base sempre foi o Jiu-Jitsu, mas competi em judô pela PUC-RJ, sob a orientação do Trajaninho, bom judoca e jiujiteiro. Fiz boxe com mestre Santa Rosa, na Lapa-RJ; luta livre com Euclides Pereira (Brasília) e Ricardo Calmon; muay thay, até hoje, com com mestre Dídimo.

Agradeço aos meus irmãos Carlson, Rolls (ambos in memoriam), Rickson. Rórion, Robson, Reyson, Relson, Renzo, Carlinhos, Carley, Crolin, Rossian
João Alberto, Álvaro e José Roberto Barreto (este in memoriam), Tony de Pádua (in memorian), João Roque, Haroldo de Brito e Waldemar Santana (ambos in memoriam). No judô, aos mestres George Medhi, Osvaldo Alves, Leopoldo de Lucca, Eurico Versari (todos in memoriam), aos companheiros de treinos e disputas: Sérgio Ires, Nando, ‘Monge’ Edi, Mário Cupertino, Wander, Pinduka, Tarcísio Moreno, Walter “Cafuringa”(in memorian), Fábio Macieira, meu irmão Ricardo Arthur, o americano Winky, que lutou no Vietnã e outros de igual valor.

Muitas lesões, dores e esperas, porém igualmente muita lealdade e fraternidade. Se o tempo recuasse àqueles inesquecíveis momentos, não hesito em dizer que faria tudo de novo. As artes marciais dão um sentido de honra, perseverança, humildade e respeito a quem nos enfrenta.

Espero que as leitoras e os leitores curtam cada linha deste emocionado artigo, do mesmo jeito que curti cada segundo de cada treino, de cada disputa, de cada vitória, de cada derrota.

Repito: a luta me ensinou a lutar com garra e lealdade. É uma lembrança terna de uma paixão sem limites. Obrigado!

GOLPE NA FLORESTA

Floresta

Geraldo Alckmin sempre foi contra o Polo Industrial da Zona Franca de Manaus. Cheguei a ficar um ano e meio sem cumprimentá-lo. E a cortar duas vezes a relação pessoal com ele.

Simplesmente extinguir o IPI, a pretexto de “simplificar” os impostos, visa a atingir o IPI e dar um golpe fatal na Zona Franca.

Não sabe que esse é o único modelo exitoso
de desenvolvimento regional, já que SUDAM, SUDENE etc, fracassaram redondamente. Não sabe que a ZFM sustenta em pé a parte da floresta que cobre o Amazonas. Não entende que acabar com a ZFM significa condenar nosso povo à fome, incita famintos a avançar sobre a floresta, agrava a delicada situação do clima mundial.

Digamos que venha o Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Se implantado mecanicamente, engolindo, entre outros, o IPI, a ZFM perde por completo sua já combalida capacidade de competir. Teria então de haver, dentro do próprio IVA, um mecanismo que excepcionalizasse a ZFM, no jogo das alíquotas.

Pura e simplesmente extinguir o IPI seria decretar o fim do nosso Polo Industrial, agredir fatalmente a floresta e indispor o Brasil com o mundo, na questão climática.

Conheço bem o alpinista Geraldo Alckmin. Lula que se cuide. O cargo de vice isso ou vice aquilo é maldito. Somente serve para facilitar conspirações contra o governante de fato.

Te cuida, Lula! Quem avisa, adversário leal é!

Alckmin é o Tartufo, de Molière, que finge tudo e assume todos os aspectos que a hipocrisia lhe possa exigir.