
Geraldo Alckmin sempre foi contra o Polo Industrial da Zona Franca de Manaus. Cheguei a ficar um ano e meio sem cumprimentá-lo. E a cortar duas vezes a relação pessoal com ele.
Simplesmente extinguir o IPI, a pretexto de “simplificar” os impostos, visa a atingir o IPI e dar um golpe fatal na Zona Franca.
Não sabe que esse é o único modelo exitoso
de desenvolvimento regional, já que SUDAM, SUDENE etc, fracassaram redondamente. Não sabe que a ZFM sustenta em pé a parte da floresta que cobre o Amazonas. Não entende que acabar com a ZFM significa condenar nosso povo à fome, incita famintos a avançar sobre a floresta, agrava a delicada situação do clima mundial.
Digamos que venha o Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Se implantado mecanicamente, engolindo, entre outros, o IPI, a ZFM perde por completo sua já combalida capacidade de competir. Teria então de haver, dentro do próprio IVA, um mecanismo que excepcionalizasse a ZFM, no jogo das alíquotas.
Pura e simplesmente extinguir o IPI seria decretar o fim do nosso Polo Industrial, agredir fatalmente a floresta e indispor o Brasil com o mundo, na questão climática.
Conheço bem o alpinista Geraldo Alckmin. Lula que se cuide. O cargo de vice isso ou vice aquilo é maldito. Somente serve para facilitar conspirações contra o governante de fato.
Te cuida, Lula! Quem avisa, adversário leal é!
Alckmin é o Tartufo, de Molière, que finge tudo e assume todos os aspectos que a hipocrisia lhe possa exigir.
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