MISSÃO PATÉTICA

MISSÃO PATÉTICA

Celso Amorim vai à Rússia, representando Lula, para “mediar” a paz com a Ucrânia. Meu pai me dizia: “filho, não tenha medo de homem, mulher ou lobisomem. Medo só do ridículo!” Pois a viagem de Amorim é patética. A Rússia, hoje, é satélite da China, que deseja apresentar a paz como obra chinesa.

Amorim viajou com suporte da ONU? Não! A pedido do G-6? Também não. Parece aquela patacoada Lula + líder turco Erdoğan, indo juntos ao Irã, por conta própria, para negociar limites da política nuclear iraniana. Virou piada dentro e fora da ONU.

A primeira exigência, em matéria de política externa, ao governante de um país, é ele saber exatamente o peso que tem. Se sabe, pode crescer no concerto das nações. Se não sabe, estará fazendo papel de Odorico Paraguaçu. Na França ele será bem recebido.

Mas essa decisão não passa pela cabeça sensata de Emmanuel Macron, mas sim por China, Rússia, EUA, Ucrânia e representante da OTAN. O jogo é alto. Os dois grandes (Rússia não está nessa lista) negociam, por vários meios. Mais indiretos que diretos.

EUA e China são rivais e se atacam, mas obedecem às “regras” do jogo: brigar, na mídia, violentamente. Com armas, não! Um depende do outro, suas economias estão tão imbricadas que se uma falir, o outro vai junto. China planeja que sua moeda suplante o dólar e EUA resistem na defesa de sua moeda.

EUA precisam manter o dólar como a moeda do “mundo todo”. Mas tanto EUA quanto China não têm nenhum interesse numa Terceira Grande Guerra. Fazem política com nações envolvidas em conflitos. Não raro, “auxiliam os dois lados”. EUA não vivem longe de pequenas guerras.

O complexo industrial militar dos EUA exige guerras, pois emprega centenas de milhares de pessoas. É refém de eternos conflitos armados… por eles mesmos. Com a China, a rivalidade é grande. Ambos se armam, pensando um no outro. Existe tensão, mas longe ainda de reedição da Guerra Fria.

Que razão, além do sentimento provinciano, justifica a viagem de Celso Amorim à Rússia, para negociar a paz com a Ucrânia? De onde vem essa força “toda”? É pra fazer “bonito” na mídia interna e deixar perplexa a mídia externa? Presidente Lula, evite o ridículo. Conheça o seu tamanho.

Sou filho de um HOMEM: A CARA DA CORAGEM, DA GENEROSIDADE, DO PERDÃO E DA RESISTÊNCIA!

Arthur Virgílio Filho

Meu pai, Arthur Virgílio Filho, criador da Universidade Federal do Amazonas e um dos mais notáveis oradores que já passaram pelo Senado, morreu duas vezes em 31 de março: quando se instalou, no Brasil, a ditadura de 20 tenebrosos anos. E morreu, dignamente, depois de lutar, com bravura, contra um câncer devastador.

Morreu sereno, corajoso, como quem tivesse – e tinha – um compromisso com o destino. Honrou todos os amazonenses, com sua inata disposição de luta espartana. Nossa mãe, Isabel Victória, seu amor desde a juventude, e Marlene, sua companheira dos últimos momentos, se uniram para lutar ao lado do guerreiro. Meus irmãos Ana Luíza, Júlio Verne, Ricardo Arthur, demos todo o amor que ele sempre mereceu. Nós o amávamos, seguíamos, respeitávamos e admirávamos.

Foi presidente da Assembléia Legislativa, Secretário de Fazenda e de Interior e Justiça. Como deputado Federal, foi vice- líder e líder do PTB e vice-líder do governo Juscelino Kubitscheck. E integrou, ardorosamente, o chamado Grupo Compacto, formado por deputados nacionalistas como ele próprio, Almino Affonso, Bocaiúva Cunha, Néstor Duarte, Oswaldo Lima Filho e tantos outros que, como ele, pagaram o preço de enfrentar o regime de força desde o início dos anos 50, até o último suspiro, em 84, da ditadura de 1964.

Arthur se elegeu senador, foi líder do governo João Goulart e, ao mesmo tempo, do PTB também. Eleito em 62, assumiu em 63 e foi cassado, com seus direitos políticos suspensos por 10 anos, em 7 de fevereiro de 69, pelo horrendo Ato Institucional número 5. Ele, Carlos Lacerda (o maior orador que este país já revelou), Mário Covas, Mário Martins, Bernardo Cabral e outros patriotas mais.

Queria que todos lessem os discursos de Arthur de antes um pouco de a ditadura se implantar. E sobretudo aqueles dos primeiros dias de abril de 64, o Congresso cercado por forças militares e, no plenário, a voz tonitruante do caboclo amazonense, silenciando os murmúrios dos “vencedores”.

Havia 63 senadores. 61 rasgaram a Constituição, à revelia da própria Carta Magna, o general Castelo Branco ditador-‘presidente’ do Brasil. Somente dois votaram contra: o digno baiano Josaphat Marinho e o amazonense Arthur Virgílio Filho que, depois de votar, renunciou à liderança do seu partido : “Sr. Presidente, esta Casa, hoje, se agachou perante o arbítrio. Voto por mim mesmo e não pela minha bancada, que se ajoelhou. Hoje, sou um líder sem liderados e voto pela legitimidade do mandato do presidente João Goulart, contra Castelo Branco e contra a ditadura”.

Escrevo chorando esta homenagem ao meu “velho”, que morreu tão moço, aos 66 anos.

Quando da decretação do Ato Institucional número 2, que acabava os partidos políticos, Arthur se pronunciou: “ninguém me calará pela força. Que fechem o Congresso agora, com a oposição consagrada pelo povo que reconhece a nossa resistência. Que não nos fechem amanhã, sob os aplausos desse mesmo povo, que não tolera a covardia”.

Um dos seus últimos atos foi participar ativamente da Frente Ampla liderada por Jango Goulart, Juscelino Kubitscheck e o ex-governador da Guanabara, Carlos Lacerda, que eram os maiores líderes brasileiros. Lacerda rompera com o golpe e se reencontrava com os ideais democráticos.

Nossa casa no Rio foi invadida, em 3 de abril de 64, pela polícia política estadual. Meu pai chamou Lacerda em particular e lhe pediu que o fitasse nos olhos e dissesse se tinha ou não ordenado a invasão de nossa casa. Lacerda, com firmeza, disse que, sob riscos, foi buscar JK no aeroporto e o acompanhou em depoimento à Polícia Federal.

Afirmou que admirava meu pai e que as invasões de domicílios de adversários eram coisas de Borges e Borer, dois animais sobreviventes da ditadura varguista. Trocaram um abraço e lutaram muito. O Brasil estava conflagrado: nós, estudantes, em batalhas duras contra as forças repressivas, passeatas de 50 mil, 100 mil pessoas, atores e atrizes, cantores famosos se juntavam a nós, aos trabalhadores que despertavam de uma letargia, de notáveis personagens da sociedade civil como Sobral Pinto.

Um senador cretino disse ao meu pai que eu só atrapalhava a vida dele. Resposta: “meta-se com sua vida. Minha cassação é questão de horas, dias, semanas, talvez até meses. Deixe meu filho voar”.

São 36 anos sem a presença desse herói brasileiro, que era pai carinhoso e exemplo valioso para Ana, Júlio, Ricardo e para mim.

Meu pai, por outro lado, é imortal para nós, que podíamos tocar nele, abraçá-lo, beijá-lo. Mas, hoje, podemos lê-lo, falar sobre ele, cultua-lo.

Sou filho de um homem incomum. Sou filho de um HOMEM: A CARA DA CORAGEM, DA GENEROSIDADE, DO PERDÃO E DA RESISTÊNCIA!

MANTENHO MINHAS RESERVAS

MANTENHO MINHAS RESERVAS

O arcabouço fiscal preverá altos superávits e restrição aos gastos públicos. A idéia, em si mesma, seria saudável se propusesse rígida Reforma Administrativa que reduzisse o absurdo número atual de ministérios e se baseasse em cortes de gastos públicos. Ou seja, fazer sacrifícios, enfrentar impopularidade e não permitir que a cabeça gastadora do presidente Lula prostitua a tentativa de reequilíbrio das contas públicas.

Afinal, gastança e austeridade não conviveram nem jamais conviverão, harmoniosamente, em economia de nenhum país.

Transformar o país de deficitário em superavitário, sem vender as mais de 140 empresas estatais existentes, soa aos meus sentidos como algo praticamente impossível.

Nesse capítulo incluo a Petrobras, claro, excetuando apenas as estatais ligadas a estratégias militares. Como pode tornar-se superavitária uma economia que sustenta estatais que seriam úteis pagando impostos e prosperando, poupando o Tesouro de, estupidamente, sustentá-las? A Petrobras privatizada seguiria o rumo de Vale, CSN, Embraer. E deixaria de ser “reserva de corrupção”, como aconteceu recentemente ao desfalcarem deslavadamente em quase R$1 trilhão.

O “novo arcabouço fiscal” que está sendo apresentado, neste momento, pelo Ministro Haddad, me leva a uma breve análise do que suponho que ele será.

Ouço o Ministro e recebo, com reservas, o que ele diz e ainda poderá vir a dizer, claro, torcendo para que a tese seja capaz de responder positivamente aos brasileiros. Mas mantenho minhas reservas e preocupações.

ENLOUQUECEU GOVERNANDO

ENLOUQUECEU GOVERNANDO

Delfim Moreira da Costa Ribeiro nasceu em Santa Rita do Sapucaí, em 1º de julho de 1920. Foi o 8º vice-presidente brasileiro entre 15 de novembro de 1918, até seu falecimento, em 28 de julho de 1919. Assumiu a presidência da República, quando o presidente eleito Epitácio Pessoa (derrotou Ruy Barbosa), aguardando o dia da posse, participou de importante Conferência em Paris.

Retornando, Epitácio assumiu a presidência, que ganhou nas urnas viciadas daquele tempo (melhorou alguma coisa de lá para cá?) e Delfim volta à vice-presidência. Garantindo, porém, o galardão de ter sido, além de 8º vice-presidente, o 10º presidente da República.

Curiosidade: Delfim Moreira e almirante Augusto Rademaker, presidente da Junta Militar que substituiu o falecido ditador Costa e Silva (no dizer do dr. Ulisses Guimarães, o almirante foi um dos três patetas da Junta que oprimiu cruelmente os brasileiros) são os únicos a ocupar a presidência antes da vice.

Nota triste: Delfim foi vítima de arteriosclerose precoce e o gestor, de fato, passou a ser o Ministro Afrânio de Mello Franco. Delfim Moreira enlouqueceu em pleno exercício do poder. Não falarei aqui de Jânio Quadros e nem de Lula, que são muito conhecidos de todos nós.

VIGARICE MILIONÁRIA

Vigarice Milionária

É absurdo que os caloteiros bilionários, que programaram e executaram um rombo de quase R$50 bilhões nas Americanas, sejam convidados para depor na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e, simplesmente, não atendam ao chamado.

Óbvio e decente que o Senado convoque – e não mais convide – os caloteiros bilionários que fraudam por vício, ganância e falta de caráter. E eles têm de ser julgados, duramente, pelos crimes que acabaram de praticar.

O “trio de ouro”, composto pelos decompostos Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, juntos, possuem entre US$35 a US$36 bilhões de dólares, fizeram mal aos fornecedores das Americanas, que não receberam pelo trabalho que prestaram a uma empresa que tem os “três enfermos mentais” como principais acionistas.

Prejudicaram os bancos que emprestaram dinheiro, a pedido de Lemann, aos fornecedores. Vejam bem: essa gente é capaz de enganar até banqueiros!!!

Impõem sofrimento terrível aos quase 45 mil funcionários, que vivem em estado de agonia, com medo de perder seus empregos e de serem caloteados, também, nos seus salários.

Atrapalham e complicam a vida de pessoas e empresas, que podem perder com a situação que foi imposta aos fornecedores que, sem receber, não pagam compromissos que julgavam sérios.

Estabeleceu-se um círculo vicioso que arrasta até os comerciantes que viviam, em boa parte, das compras que eram feitas pelos funcionários da capilar cadeia de lojas.

Finalmente, os acionistas que investiam nas Americanas, por acreditarem na gestão desse grande empreendimento, viram suas ações derreterem por obra de três vigaristas bilionários e do “laranja” deles, Miguel Gutierrez, CEO da empresa por 20 anos, escolhido a dedo para ser figura central no planejamento e na execução do golpe sórdido.

Pergunto: essas quatro figuras ficarão impunes ou Dr. Ulysses Guimarães tinha razão quando bradava que, “no Brasil, só pobre preto e puta” eram castigados?

AUTONOMIA DA POLÍCIA FEDERAL

AUTONOMIA DA POLÍCIA FEDERAL

Está mais que na hora de se propor e obter a autonomia da Polícia Federal. As razões são óbvias, por se tratar de uma polícia de Estado, que não deve estar subordinada a desejos ou mesquinharias de Presidente nenhum.

Quando senador, apresentei o projeto que garantia a prerrogativa da independência do Banco Central.

Por anos a fio, o PT boicotou meu projeto. Em 2019, eu o repassei a um senador recém-eleito, que agradeceu muito humildemente e prontamente o reapresentou.

Conversei com Paulo Guedes, que encampou a ideia, que era dele também, e mobilizou parlamentares pela aprovação rápida da matéria.

Imaginem, com o desgoverno Lula, que estamos tristemente presenciando, nas desgraças que já teriam sido feitas se o presidente do Banco Central recebesse ordens da cabeça atordoada do presidente Lula. Seria o caos, certamente!

Roberto Campos Neto está para Lula, em matéria segurança, o que o ministro Afrânio de Mello Franco foi para o transtornado presidente Delfim Moreira.

E aí vem a pergunta: por que manter a Polícia Federal submissa a políticos fazendo plantão no poder? Perseguindo desafetos da mesquinharia, do nanismo e da pequenez?

A Polícia Federal tem de ser uma polícia de Estado e não de pessoas. Portanto, AUTONOMIA JÁ!

BRASIL, FAKE NEWS E LOUCURA

Fakenews

Lula lançou o site “gov.br/brasilcontrafake”. É o fenômeno da inverdade compulsiva. Afinal, Lula é uma fábrica de mentiras, é o rei das fake news, vive da intriga e da desinformação.

Bem recentemente, debochou das ameaças à vida do senador Sérgio Moro e família. Debochou da Polícia Federal, inventando que a operação, tão aplaudida pelos brasileiros, teria sido uma “armação” de Moro, em comunhão com a própria Polícia Federal.

Trocando em miúdos, um gesto indigno, que só se perdoa pela consciência generalizada de que Lula não está nada bem, do ponto de vista psicológico. Lembremo-nos dos arroubos esquisitos de Jânio Quadros e dos desvarios de Delfim Moreira.

QUE DEUS NOS POUPE DE OUTRO DELFIM MOREIRA

Delfim Moreira

A Crusoé também já se pergunta se presidente Lula está de plena posse de suas faculdades mentais. Perguntei isso bem antes, porque comparei o Lula sindicalista com o Lula dos dois primeiros anos do primeiro mandato. O sindicalista perdia na comparação.

Comparei o Lula medíocre e enrolado em mensalões do final do primeiro mandado e dos 4 anos erráticos do segundo mandato. Eu enxergava má fé; não desequilíbrio.

Lula III já começou exibindo que a cabeça presidencial não funciona 100% bem. Pelas contradições, pelas asneiras econômicas diárias, que dariam dois livros: um de humor e outro de terror.

Pelo ódio e espírito de revanche contra tudo e todos. Experiente como é, não consegue perceber que, diariamente, perde o respeito dos brasileiros.

Pelo gesto tresloucado de colocar Haddad na Fazenda, pelo critério tolo de montar um ministério, que supõe ser plural, mas, na verdade, é uma caricatura infeliz do Brasil.

Durante seus 8 primeiros anos de mandato procedeu bem, respeitando a autonomia do Banco Central. Presidente desse órgão era um técnico da qualidade de Henrique Meirelles.

O mesmo homem, 20 anos depois de 2003, mostra-se contra a autonomia do BACEN, contra privatizações e a favor de reestatizações. Afirma odiar o mercado financeiro, quer abrir o BNDES para empréstimos à Argentina em hiperinflação e a ditaduras como Cuba, Venezuela e até à narco-Nicarágua de seu amigo Daniel Ortega.

Pergunto: um homem que se recusa a viver no século XXI e mostra esse perfil absurdo. estaria com a cabeça saudável? Ou temos uma reedição de Delfim Moreira, que perdeu completamente a possibilidade de governar?

FIQUE COM DEUS PRESIDENTE!

FIQUE COM DEUS PRESIDENTE!

O presidente Lula está com pneumonia, informou o Palácio do Planalto e, por isso, sua viagem à China é novamente adiada. Isso tem um lado positivo: acabam as desculpas para não apresentar o tal “arcabouço fiscal”. E pode ser também um tempo para meditação e retroceder das asnices econômicas que tem despejado, todos os dias, sobre o povo brasileiro.

Mais três coisas, presidente: desejo-lhe melhoras e, sobretudo, que limpe seu coração de tanto ódio e sentimento de vingança. Reze toda manhã e toda noite, antes de dormir, 20 Pai Nossos e 20 Ave Marias, durante seis meses.

O segundo ponto, ilustre presidente, é apresentar logo o novo arcabouço fiscal e lhe peço para não usar essa peça para, simplesmente, acabar com o teto de gastos e começar o processo de “argentinização” do Brasil.

O terceiro ponto é para lhe recomendar que cuide da saúde. Abstenha-se, portanto de visitar a Maré, no Rio de Janeiro. É perigoso, a menos que o senhor tenha bons e fiéis amigos lá. Se não tiver, não vá!!! Se tiver, não vá também, porque não fica bonito para a sua imagem! Fique com Deus, presidente!

NETO DE PEIXE, PEIXINHO É

NETO DE PEIXE, PEIXINHO É

O respeitado Central Banking Institute é especializado em avaliar o desempenho dos Bancos Centrais de todo o planeta. Muito bem equipado tecnologicamente e muito bem servido por seu capital intelectual de excelência, cumpre papel relevante na economia global.

Acaba de premiar o Banco Central do Brasil, autônomo, presidido pelo muito competente economista Roberto Campos Neto que, na primeira metade do seu mandato, promoveu verdadeira revolução na gestão do BACEN, dotando-os de instrumentos que atualizaram o complexo manejo de uma sofisticada máquina administrativa como é, de fato, a do banco dos bancos brasileiros.

O prêmio veio também pela acuidade econômica de Roberto Campos Neto, administrando de modo eficaz os mais de US$330 bilhões correspondentes às reservas cambiais do país.

Fico orgulhoso com essa premiação de efetiva qualidade. Afinal, lutei anos e anos para aprovar meu projeto e, infelizmente, o PT obstaculizou, desde o início, a tramitação de matéria essencial para o amadurecimento de nossa economia. Quando saí do Senado, passei o projeto a um senador eleito em 2018, que prontamente o apresentou, e falei com o ministro Paulo Guedes, que logo começou a trabalhar base parlamentar para aprovação de uma inovação que se fazia muito necessária para a economia brasileira.

Roberto Campos Neto, o nome já diz, é neto do diplomata Roberto Campos, embaixador em Londres e Washington, ministro do Planejamento, deputado federal, senador, escritor, palestrante, polemista e notabilíssimo economista.

Roberto Campos, avô, meu amigo pessoal próximo e querido. Muito aprendi, convivendo com sua sabedoria profunda e sua inteligência, não raro, irônica e inesquecível.

É como diz o povo: a fruta não cai longe do pé. Parabéns a Roberto Campos Neto, que acabou de mostrar como seria estulto um governante inventar pretextos nanicos para fazer o Banco Central retroceder ao século XX.

Arthur Virgílio Neto