
É ano de eleições gerais
É ano de eleições gerais, ano de escolher presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. O cenário não é dos melhores. O Brasil está muito longe de se tornar uma potência global. Pior ainda, enfrenta gravíssimos problemas internos na sua economia, que está condenando seu povo à miséria, agora mais ainda, agravados pela guerra no Leste Europeu.
Inflação, desemprego e fome são dinamite pura, estamos pisando em campo minado e eu não vejo o governo fazendo as reformas necessárias, reduzindo despesas, realizando um programa sério de privatizações. Muito ao contrário, o que vemos é a farra das emendas de relator, um pacote de “bondade” bilionário, no momento mais dramático da economia. Enquanto isso, o Banco Central aumenta a taxa de juros para tentar conter a inflação.
É preciso freio, é preciso resposta. Para a inflação, para a avalanche de problemas que impactam nossa economia e nossa população. E temos saída para a crise, com o tripé câmbio flutuante, responsabilidade fiscal e inflação controlada, o mesmo que foi utilizado durante a implantação do Plano Real, com bastante sucesso.
É preciso o equilíbrio fiscal, com redução das despesas primárias, hoje estimada em mais de R$1,6 trilhão, e aumento de receitas, sem aumento de tributação, que significa investimento na modernização do sistema de arrecadação e melhor distribuição dos recursos. É preciso fazer as reformas necessárias, como a tributária.
Tenho como exemplo a cidade de Manaus, da qual fui prefeito de 2013 a 2020. Poucas cidades do país passaram por mudanças tão intensas. Conseguimos o equilíbrio das contas públicas e, com isso, pudemos investir em grandes obras, avançamos no ranking da educação, levamos a saúde básica para perto das pessoas. É o jeito PSDB de governar, com muita responsabilidade, muita eficiência, com planejamento e metas.
Precisamos voltar a dar esperanças ao povo brasileiro.
* É diretor do Núcleo de Educação Política e Renovação do Centro Preparatório Jurídico e atual presidente do PSDB no Amazonas. Diplomata, foi por 20 anos deputado federal e senador, líder por duas vezes do governo Fernando Henrique, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, líder das oposições no Senado por oito anos seguidos e três vezes prefeito da capital da Amazônia.
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