
É um momento importante para refletir sobre a necessidade de termos mais mulheres na política
Neste mês de março comemoramos o Dia Internacional da Mulher, oficializado pela Organização das Nações Unidas há mais de 50 anos, não para incrementar o comércio, mas para simbolizar a luta histórica das mulheres para terem seus direitos reconhecidos, respeitados e equiparados aos dos homens. É um momento importante para refletir sobre a necessidade de termos mais mulheres na política, na vida pública, pensando o Brasil, pensando as leis, as políticas públicas que venham trazer qualidade de vida e equidade para toda a população. Não só para elas, mas também para seus filhos e seus companheiros.
É uma bandeira que vai além do direito de escolher seus representantes no Legislativo e no Executivo. A luta da mulher e pela mulher é maior que a romântica cena de queimar sutiã em praça pública, imagem mais que celebrada na década de 1970. Exige força, coragem e determinação para fazer com que a parte majoritária da sociedade seja ouvida e respeitada.
O que se busca, e eu apoio, é ver as mulheres participando ativamente das decisões políticas deste país, seja como representantes do povo pelo voto, seja como cabeças de movimentos que reivindiquem políticas públicas eficazes para o bem comum, seja como servidoras competentes a pensar e executar essas melhorias. Espero que elas conquistem logo a paridade de gênero, em todos os espaços, incluindo a vida partidária, na conduta de suas bancadas, na disputa do voto.
No Brasil – com mais de 50% da sua população e eleitores formados por mulheres e em que as condições subumanas ainda estão aí para nos envergonhar – precisamos delas na linha de frente dessa luta.
Tenho a honra de pertencer a um partido político, o PSDB, que tem forte núcleo de mulheres, formado por verdadeiras guerreiras, o PSDB-Mulher, que vai à luta todos os dias para fazer valer essas conquistas tão necessárias. E elas estarão em todo o país, a partir de agora, em uma força-tarefa para mobilizar, identificar, incentivar e capacitar lideranças femininas.
* É diretor do Núcleo de Educação Política e Renovação do Centro Preparatório Jurídico e atual presidente do PSDB no Amazonas. Diplomata, foi por 20 anos, deputado federal e senador, líder por duas vezes do governo Fernando Henrique, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, líder das oposições no Senado por oito anos seguidos e três vezes prefeito da capital da Amazônia.
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