
Haddad, isso não é papel para quem ocupa o Ministério da Fazenda. Veja só: cortando laços com o agronegócio e ampliando essa aliança ridícula com o MST.
Napoleão Bonaparte dizia que, quando você vê o inimigo errando, observe-o e deixe-o aprofundar-se no erro. Grande estrategista militar. Até a preparação para sua última batalha, mesmo sabendo que seria derrotado, foi épica: “A águia, mesmo de asa partida, voará de campanário em campanário, até chegar à torre de Notre Dame”.
Ele se preparava para lutar pela última vez. Era um guerreiro brioso!
Não estou em guerra e jamais faria qualquer ação que prejudicasse meu país. Tenho adversários e os enfrento ferrenhamente. Não os considero inimigos e abomino perseguições. Essa parte, eu a deixo para o seu desorientado chefe!
Se é verdade que você está com a “missão” de convencer o G-7 – torço para não ser verdade – a ajudar a Argentina, sua imagem cairá no ridículo de vez. Os insinceros vão enrolá-lo e os sinceros lhe dirão que a Argentina deve procurar o FMI e submeter-se ao duro receituário que leva ao ajuste fiscal e à possibilidade de recuperação da economia.
Dar dinheiro dos brasileiros, que em nada melhoraria a situação da Argentina, leva a dois caminhos: solidariedade inútil ou (não quero acreditar nisso!) nojenta negociata, com parte do dinheiro retornando ao Brasil, direto para mãos desonestas. Mas nem penso nisso!
Percebe agora, caro ministro, por que não creio no seu ”arcabouço”? Essa mania de grandeza do seu chefe é um perigo para a economia!
Finalmente, claro que você sabe que esse arrefecimento, em março, da inflação (dois meses de alta e um de queda) é devido mais ao Banco Central autônomo, presidido pelo autônomo economista Roberto Campos Neto, do que ao seu trabalho. E foi um bom resultado, porque passou por cima das tolices que Lula, todos os dias, fala ou faz.
Perdoe-me a sinceridade. Não sei ser diferente!
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