Lamentável a invasão do Palácio do Planalto, do STF e do Congresso. Isso se deve a radicalismos de ambos os lados. Invadir os símbolos de poder é algo extremamente grave. Por outro lado, o respeitável ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, extrapolou dos seus poderes.

A grande imprensa praticamente ignorou um movimento integrado por mais pessoas a cada dia. E essas pessoas insistiram, até ontem, sem nenhuma atividade que significasse violência. Hoje, o balão estourou. O que acontecerá, daqui para frente, não sou capaz de prever.

Faltou diálogo. Vejo no noticiário, que ignorou a escalada das manifestações, a atitude simplista de se jogar toda a culpa no governador do DF.

O governo recém-empossado parece não ter comando efetivo e nem atitudes na direção do diálogo. E vejam que o presidente é tarimbado nesses atos.

Ou se esqueceram da invasão, por militantes seus, do Ministério do Planejamento, quebrando vidros e até colocando uma galinha na mesa do ministro Antônio Kandir? Logo ele, que fazia do MST um dos seus braços de luta?

O confronto pela força começou. Isso resolverá a delicadíssima situação de um país polarizado entre uma “direita” que nada tem a ver com Margareth Thatcher, Passos Coelho ou Ângela Merkel, e uma “esquerda” que nunca leu ‘O Capital’, de Karl Marx, nem na edição em quadrinhos.

Fica a pergunta: as bombas de efeito moral e os cassetetes porão fim ao conflito ou o quadro continuará se agravando?

Que Deus proteja os brasileiros!

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