
A transição do Governo Fernando Henrique Cardoso para o primeiro Governo Lula envolveu poucas pessoas, em compensação muito qualificadas.
O clima de hoje é um tanto confuso. Seja porque a relação entre quem entra e quem sai é hostil, seja porque o número de participantes já está, pasmem, em 939, divididos em 33 grupos: um Woodstock sem a guitarra de Jimmi Hendrix e sem a voz da Janis Joplin.
Espero, como resultado, a firme decisão de se extinguir as indecorosas emendas “secretas” e também a concordância do presidente eleito com a limitação da PEC do “jeitinho” ao pagamento do Auxílio Brasil ou Bolsa Família, tanto faz o nome para mim.
É hora de austeridade e não de gastança!
A situação fiscal é delicada e, se isso for desdenhado, o resultado nos mercados será negativo, o dólar ficará no sobe-desce e a inflação subirá perigosamente. Resultado: alta no desemprego, mais jovens recrutados pelo tráfico, queda da nossa economia na avaliação das agências avaliadoras de risco, empobrecimento dos mais pobres, enriquecimento de especuladores e tendência à fuga de capitais brasileiros e escassez dos investimentos estrangeiros.
A decisão é do presidente eleito. Que ele releia esta máxima da economia e da administração: “o segredo do êxito administrativo está em poupar no custeio para fazer sobrar recursos para os investimentos”.
Boa sorte, Brasil!
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