
Foi muito negativo o Brasil, em meio a dezenas de países, negar-se a assinar o documento contra o regime ditatorial e opressivo de Daniel Ortega, no poder há mais de 40 anos, que transformou a Nicarágua num narco-estado.
A diplomacia brasileira, que já vinha mal no governo Bolsonaro e na gestão infantil do embaixador Ernesto Araújo, começa pior ainda neste início de Lula e de seu insuficiente chanceler Mauro Yeker Vieira.
O primeiro era tolamente ideológico e o segundo é um carreirista sem pulso, que fará, sempre, todas as tolices que Lula lhe ordenar.
Um ministro sério não submete-se a qualquer coisa para manter-se no cargo. Tem de ter autoridade moral para merecer o respeito do presidente. Deve emitir suas opiniões com firmeza e naturalidade. E se o presidente optar mesmo por errar, a honradez profissional deve levar o ministro a renunciar ao cargo, para não abrir mão da honra.
Lula foi à COP-27, sobre meio ambiente e clima, e lá exibiu a face do presidente responsável e disposto a defender a Amazônia, a floresta, os rios, acabar o garimpo geralmente financiado pelo tráfico, que grila terras indígenas e assassina seus legítimos donos.
Logo a seguir, protege o regime abjeto de Daniel Ortega, assim como simpatiza com Maduro destruindo a Venezuela e espalhando fome e doenças entre seus patrícios.
Admira a ditadura cubana de 63 anos de fuzilamentos, perversidades, exclusões, pobreza, prostituição generalizada, violências e ausência de futuro.
Tem facilidade em entender-se com ditaduras africanas e desfilou, em carro aberto, ao lado do ditador genocida do Sudão. Essa é a segunda face do mesmo homem!
Suas atitudes levianas, uma cara ali e outra bem diversa acolá, vão minando a confiança no Brasil, inclusive no que diz respeito à economia e, portanto, aos empregos, à inflação, às elevadas taxas de juros, a um caminho que pode ser sem volta.
Para Lula, o poder é uma festa de fotos, filmagens, factoides, bajulações e amigos de ocasião. Depois das festas desbragadas, vem sempre a ressaca da parte enganada, isto é, o povo brasileiro.
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