
O Polo Industrial da Zona Franca de Manaus perde com o relatório do ministro Francisco Falcão, do STJ, que obriga produtos importados a pagar PIS e COFINS.
A Zona Franca, que sustenta a maior parte da floresta amazônica, vive momento crítico. Precisa de ajuda e não de restrições cada vez mais frequentes. O valor que recebe de incentivos fiscais cada vez menos garante as vantagens comparativas do modelo que nos sustenta.
Incrível é vermos como esse Brasil tapado dá tanto valor ao agronegócio que, de fato, é fator fundamental para o êxito de nossa balança comercial, mas desconhece que a água que banha o agro vem dos “rios voadores” que nossa floresta produz e irriga, praticamente, todo o território brasileiro, mais Uruguai e Argentina.
Precisamos de porto eficaz, de hidrovias, da estrada BR-319, de telefonia celular que funcione, de internet viável, de aperfeiçoamento de mão de obra, de incremento do capital intelectual, de muitas reformas, enfim. Como está, a ZFM fenecerá. Embaixo de perseguições e boicotes, o modelo ruirá. E o Brasil amargará duros momentos, a começar pelo rompimento com todos os países que se preocupam sobremaneira com a crise climática.
Abram os olhos e percebam como seria estúpido matar a galinha dos ovos de ouro.
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