Acabei de receber uma manifestação de minha amiga Mara Santana, filha do notável lutador Waldemar Santana.
Que peça bonita, verdadeiro brado contra o racismo!

O Brasil é povoado por uma população extremamente miscigenada: Índios, negros, descendentes de europeus… E isso faz do nosso país, junto com nossas belezas naturais, uma realidade de cores e sabores que representam alegria, inteligência, encanto.

Sou neto de um negro, o desembargador Arthur Virgílio, que casou com minha avó Luiza, cabocla de fortes traços indígenas. Meu pai e seus irmãos eram mulatos, portanto. Arthur Virgílio Filho foi um dos maiores e melhores nomes que já passaram pelo Congresso nacional.

Meu avô materno, Júlio Verne, competente farmacêutico manipulador de fórmulas, era maranhense e, pela invasão que seu Estado sofreu, vinha do sangue holandês, misturado com português. Minha avó Sinhá era alva na cor, porém um mix bonito de índios com portugueses. Minha irmã Ana Luiza é a branca de neve. Meus irmãos Júlio e Ricardo são morenos. Eu saí branco na tez, porém convictamente índio e negro, no coração.

O racismo é uma das formas mais odientas de manifestação humana. E aqui vai a pergunta incisiva: Qual a cor do brasileiro? Afortunadamente tem várias cores e por isso, é tão criativo e fascinante!

Racismo, NÃO! Fraternidade, SIM!

Posts recomendados

Nenhum comentário ainda, adicione sua voz abaixo!


Adicionar comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *