O Natal me faz meditar profundamente. No isolamento possível. Afinal, ninguém medita no meio de multidões. Certo Natal, eu já um jovem diplomata, eis que me bate o sentimento da dúvida: “lutei tanto para chegar aqui. Seria mesmo essa a minha vocação? Temo ser infeliz, ainda que se tratando de carreira tão respeitada, glamorosa e cheia de oportunidades, que convocam até para assumir postos de direção em empresas multinacionais?”. Pensei em me isolar no Mosteiro de São Bento, onde cumpriria a rotina rígida dos monges. Mas fui para a fazendola de um amigo, habitada pelo caseiro apenas. Só falava c ele. O tempo, entre 23 de dezembro e 02 de janeiro foi só silêncio, leitura e ginástica. O resto da minha história creio que vocês conhecem bem. Boas Festas e que reine a paz no Brasil e no mundo.

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