
Os erros sucessivos praticados diariamente pelo governo atual, em matéria de economia, já aparecem em tão somente um mês de, digamos, de gestão.
Dados do Banco Central mostram uma saída líquida das Cadernetas de Poupança (o que saiu menos o que entrou) de cerca de R$ 38 bilhões de reais. E os contratos de DI futuros mostram expectativas de alta das taxas de juros, demonstrando que o Mercado acredita que o Copom tenderá a aumentar a Taxa Selic, prejudicando empréstimos, financiamentos e investimentos produtivos, na ilusão de que, agindo como agem, controlarão, em termos satisfatórios, a inflação que ameaça sair da jaula e dominar o quadro econômico.
Aliás, a inflação começou a se desgarrar desde o início de janeiro, em função das declarações, passadistas e sem sentido, intranquilizando a nação e afastando investidores.
A desconfiança está posta e a postos. Teme-se que a pueril equipe econômica atual chegue ao ponto de promover intervenções ilegais e arbitrárias no mercado financeiro, como se Venezuela fôssemos. E como se quiséssemos afrontar o sistema capitalista e virar um país desacreditado e desmoralizado no contexto internacional.
Espera-se um confronto entre o Conselho de Política monetária (COPOM) e a juvenil (não na idade) equipe econômica. Os juniores consideram que baixar juros por decretos é solução e não complicação para o governo Lula, como só trouxe transtornos para Dilma Rousseff.
Ao contrário, esse pensamento retrógrado e nocivo, o que pode mesmo é acelerar os processos negativos, prejudiciais e insensatos.
E tentar cassar a autonomia do Banco Central deve ser conselho de figuras desqualificadas e desgarradas da realidade.
Enfim, o governo Lula errou mais em um mês do que governos sóbrios num ano inteiro.
Mude de rumos, Presidente, e abandone os tempos ultrapassados dos anos 50 do século passado! E será bem-vindo ao século XXI, enquanto os portões da história ainda não se fecharem completamente para Vossa Excelência e seus imaturos assessores.
Nenhum comentário ainda, adicione sua voz abaixo!