BRASIL, MOSTRA TUA CARA!

BRASIL, MOSTRA TUA CARA!

Estranho muito pessoas que respeito ligarem soltura do ex-ministro Anderson Torres a suposta “delação premiada” que ele, supostamente, acabaria assinando.

Se minha sensibilidade não me trai, ele seria torturado psicologicamente até se render e dizer o que o poder exige que ele diga?

Isso é próprio de uma democracia? Ou isso é o início de montagem de máquina de formar culpados, como acontece nas ditaduras?

Se minha limitada inteligência também não me engana, Anderson solto e obrigado a prestar depoimento quando quiserem ouvi-lo pela centésima vez, ficaria menos frágil psicologicamente e não declararia tudo que o poder lhe ordenasse?

Resumindo: Anderson agora, junto com sua “prejudicial” família, deixaria de seguir os diktats do poder?

Resumindo de novo: Anderson, recebendo normal atenção médica ( “que crime grave, hein”) estaria ousando desafiar o poder que não aceita ser contestado por nada nem por ninguém. A propósito, ele fugiu da prisão? Ora, ora, ora?!

Brasil / mostra tua cara / quero ver quem paga / pra gente ficar assim? Brasil!!!

ENFRENTE A CRISE, BRASIL!

Crise Brasil

Ibovespa em queda livre, mais por razões exógenas (externas), que por fatores endógenos (internos).

Bolsas dos EUA avançaram, pelas medidas contra o que parecia quebradeira de bancos. Houve reais avanços na resolução da crise do sistema bancário tanto nos EUA quanto, na Europa, via empréstimo de $50 bi do Banco Central da UE ao Crédit Suisse.

The Wall Street Journal anuncia que J.P. Morgan, Morgan Stanley e outros gigantes, querem garantir liquidez para o First Republic Bank. Esse fato ajudou a melhorar o humor dos mercados internacionais.

No Brasil, há muita expectativa sobre o propalado “novo arcabouço fiscal”. Sob intenso escrutínio da opinião pública e já nas mãos do Presidente com decisão prevista para a semana entrante.

Os agentes estão em compasso de espera e, pessoalmente, temo que as medidas a serem divulgadas oficialmente, não sejam suficientes para organizar, de fato, as contas públicas.

Temos um Presidente que não valoriza ajuste fiscal, teto de gastos, mercado, privatizações e reformas.

É perfil de gestor superado e nocivo para um Brasil mudancista e forte.