Para Arthur, o negacionismo custou, e ainda custa, a vida de muitos brasileiros e brasileiras

Nesta última semana, que também encerrou o mês de junho, o Brasil ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas vacinadas contra a Covid-19. Sim, é uma vitória! Por outro lado, quando analisamos melhor os números e percebemos que menos de 25 milhões estão, de fato, imunizadas com a segunda dose, nos leva a lamentar o ritmo lento com que avança o plano nacional de imunização.

Junho foi, até agora, o mês em que mais se vacinou contra a Covid-19 no País. O número de pessoas vacinadas mais do que dobrou em comparação ao mês de maio. Outro dado interessante, divulgado pelo Consórcio de Veículos de Imprensa, é que a média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil está em queda, reflexo direto da vacinação, sobretudo na população acima dos 60, que já recebeu a segunda dose.

Esses dados só comprovam o que todos já sabemos, o quanto o negacionismo custou, e ainda custa, a vida de muitos brasileiros e brasileiras. Assistimos, ao longo do último mês, uma enxurrada de matérias jornalísticas e postagens em redes sociais de pessoas de diferentes idades, gênero e cor recebendo a primeira dose da vacina e homenageando pais, mães, filhos, amigos e demais entes queridos que não tiveram a mesma chance, a chance de viver.

Ficam alguns questionamentos: Por que não se fez antes? Quantas vidas poderiam ter sido salvas? E a resposta é uma só: faltou comando central o País, faltou boa vontade. O próprio presidente não usa máscara, incentiva aglomerações, descredibiliza a ciência e, agora, vem à tona o suposto pedido de propina para compra de imunizantes, mais grave ainda, o crime de prevaricação. Um dólar por vida? É um preço muito alto para o povo brasileiro!

A CPI da Pandemia, a qual muitos cidadãos esperavam que conduzisse a nação ao sentimento de justiça por tantas vidas ceifadas, tem ido de mal a pior com uma condução desastrosa por parte da presidência, que muitas vezes busca mais o embate por interesses outros que, de fato, investigar as ações do governo e o uso das verbas federais.

As marcas da pandemia serão profundas. Marcados estarão para sempre os corações de quem, assim como eu, perdeu alguém querido para esse terrível vírus. Medo, frustração, ansiedade são algumas das marcas emocionais que muitos terão que lidar, mesmo no pós-pandemia. Especialistas já consideram que os reflexos psicológicos da Covid-19, em infectados ou não pelo coronavírus, serão a última onda a ser enfrentada pelo mundo.

Mas, como cristão e como democrata, não perco a fé e nem a vontade de lutar pelo meu País. Acredito que, diante de tantas provações, profundo também será o desejo dos brasileiros e brasileiras por mudança, por uma virada de página na história política do Brasil. E, assim como aconteceu nos Estados Unidos, o governo de trevas também está bem perto do fim para nossa nação.

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