MEU JULIANO

Fez Engenharia Eletrônica no Instituto Militar de Engenharia (IME) uma das duas melhores escolas de toda a América Latina.

Fez mestrado e marcha pro fim do doutoramento na Toudai, a melhor universidade de tecnologia de Tóquio.

Trabalha na própria Toudai, estagia em empresas transnacionais, estuda com a pertinácia própria dos vencedores. Faz palestras sobre sua tese de doutoramento, dentro e fora do Japão. Singapura, por exemplo. Grécia em junho.

Agora está em Hamamatsu, cidade industrial, especializada na fabricação de instrumentos musicais e motocicletas. Já em 2010, a Grande Hamamatsu, na sua Área Metropolitana de Emprego, tinha um PIB de USD$ 54,3 bilhões.

Certa vez, Juliano ainda estava no mestrado, recebi telefonema dele. Revelava irritação e angústia. Perguntei a razão e ele, acostumado a só receber ‘A’ nas provas me disse q tinha tirado um ‘B’, que representa alho perto de 9. Como ele é genial, mesmo, em Física e Matemática, pensei que o ‘B’ era numa dessas duas cadeiras. Pasmem! O famoso B foi em Japonês, que só lhe dá o ‘A’, como todas as demais matérias.

Esse é o meu Juliano, que também chamo de Juba ou Jubo. Seu ídolo, no Japão, não é nenhum atleta, artista, musicista, embora ele aprecie esportes, artes e música. Seu ídolo é Hiroshi Amano, Prêmio Nobel de Física em 2014.

A Toudai jamais se arrependerá de ter apostado no Juba, concedendo-lhe Bolsa de Estudos e prestigiando-o como tem feito muito. Suas viagens, palestrando no Japão ou em qualquer país, são custeadas inteiramente por essa magnífica universidade, geradora de cientistas que fazem do Japão a potência intelectual que é!

Te amaria de qualquer jeito. Você me enche de orgulho, pois sou pai de um futuro Einstein.

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