Em 1930, Getúlio Vargas derrubava a chamada República Velha e, dois anos após, assinava o Decreto 21076, que garantia o direito de voto a um grupo de mulheres, não a todas, a bem da verdade!

Mas a data representa 91 anos de um começo sem recuos que merece, pois, ser valorizada e celebrada. Ganharam a prerrogativa do voto as mulheres maiores de idade, alfabetizadas, sendo obrigatório para as funcionárias públicas apenas.

Nasciam, então, Código e Justiça Eleitoral. Em maio de 1933, foi eleita a Assembléia que erigiria a Constituição ‘classista’ de 1934, que durou apenas três anos.

Um avanço, sem dúvida, embora o país permanecesse machista e cheio de senões, em relação ao ser humano chamado mulher. Ponho-me a pensar: as mulheres pariam homens que tinham direitos que ainda são negados a quem os gerou.

Diante da ameaça dos “galinhas verdes”, fascistas, liderados por Plínio Salgado, Getúlio impôs a ditadura do Estado Novo. Esta, Ironicamente, igualou homens e mulheres, pois todos os eleitores, que eram poucos e selecionados por critérios injustos, perderam a prerrogativa de votar, até porque os parlamentos foram fechados e os tribunais também. Só com a queda da ditadura é que as mulheres recomeçaram, cada vez mais organizadas, a luta por igualdade completa de gêneros. E ainda falta muito.

Saúdo as mulheres amazonenses e brasileiras por tudo que enfrentaram e enfrentam, em busca de respeito e direitos intocáveis. A luta continua!

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